As obras referentes à ampliação do Asilo para irmãos pobres estavam concluídas em 1898, tomando então o nome de “Asilo Margarida Lisboa”. As obras de reparação tiveram uma dimensão significativa e resultam de um Legado da D. Margarida Rosa que tinha como principais determinações, a admissão de suas criadas como particulares da Ordem, e a fundação de um asilo igual ou melhor, ao que possui a Venerável Ordem Terceira do Carmo para servir de asilo noturno aos irmãos indigentes de ambos os sexos, impossibilitados de trabalhar, com a obrigação de uma missa pela sua alma, com a presença de todos os asilados pelo aniversário da sua morte, no altar do asilo. As importâncias legadas eram consideráveis mas acabaram por se cifrar na quantia de 3 contos e 248 mil 575 réis (1897) em dinheiro, mais 7 contos e 900 mil réis de rendimentos de dividendos de títulos do Banco de Portugal, posteriormente convertidos em ações do Banco Comercial do Porto, assim como duas obras de arte, Cristo crucificado em marfim e Santa Margarida de Cortona em madeira.
Em 17 de Janeiro de 1898, no aniversário da sua morte, ocorrida no ano de 1897, na sua residência sita à rua de S. Bento da Vitória, nº 20, as obras estavam praticamente concluídas. O Asilo Margarida Lisboa foi inaugurado em 1 de Junho de 1897 conforme informação constante do Relatório dos Atos da Mesa Administrativa da VOTSF aprovado pelo Definitório em 28 de Abril de 1897 e posteriormente publicado.
Pessoa coletiva
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1897-06-01-