Ajudá (cidade, Benim)
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- A cidade de Ajudá (denominação portuguesa para Glehue) teve origem como capital do reino dos huedas, onde se concentravam comerciantes de escravos desde o século XVII. Situada na baía de Benim, na África, o pequeno reino estabeleceria, em fins do século XVII, uma nova forma de comércio de escravos, que não concedia monopólio: esta forma acabou sendo mais adequada a interesses de ingleses e franceses, e oposta à prática tradicional dos portugueses. A partir de 1671, o foco do comércio de cativos na Costa dos Escravos deixou de ser Aladá e passou a ser o reino de Ajudá, localizado mais ao sul. Nesta época, o rei de Ajudá conseguiu expandir seu domínio com a ajuda militar de mercadores ingleses e franceses. Em 1703, um novo rei assumiu o trono de Ajudá e tornou-se aliado dos franceses, uma vez que este soberano havia sido educado por missionários franceses. Entretanto, em 1721, os luso-brasileiros aproximaram-se deste mesmo rei e conseguiram a permissão para construir uma fortaleza em terras desse reino. Assim como ocorria em Aladá, a maior parte dos cativos embarcada no porto de Ajudá continuava a ser fornecida por representantes da cidade-estado de Oió, como ocorria no reino de Aladá. Na década de 1720, os daomeanos conseguem o controle do porto de Ajudá.
https://historialuso.an.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5400:ajuda&catid=2069&Itemid=121
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Aldas, Rua das (Porto, Portugal)
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- O nome original, antes de ser conhecida como rua de Sant'Ana, como é atualmente, esta era a antiga rua das Aldas. Nos dias de hoje, esta rua das Aldas corresponde à antiga rua de Pena Ventosa que, por sua vez, era a antiga rua de Palhais.
A atual Rua de Santana corresponde à antiga Rua das Aldas, documentada assim em 1362. Como vimos, a atual Rua das Aldas era antigamente conhecida como Rua de Pena Ventosa, e a atual Rua de Pena Ventosa era a antiga Rua de Palhais. Os motivos que estiveram subjacentes a esta mudança toponímica permanecem ainda hoje obscuros.
A Rua das Aldas começava um Rouco acima da confluência das ruas dos Mercadores e da Bainharia, passava a Porta de Sant'Ana (que os documentos mais antigos designam por "Portal", subia alguns degraus (na documentação mediévica designados por "Escadas das Aldas", e seguia burgo dentro. Foi desde sempre uma artéria com diferentes inclinações, o que obrigou à existência de degraus para vencer os desníveis mais abruptos. Sem dúvida que a rua seria bastante mais extensa do que hoje podemos observar. Na realidade, uma parte significativa do seu itinerário foi sacrificada com a construção do Colégio dos Jesuítas.
A Rua das Aldas, hoje Rua de Sant'Ana, era uma artéria de certa importância, pois nela se rasgava a Porta de Sant'Ana (onde se foi buscar a sua designação hodierna), uma das quatro portas da Muralha Românica do Porto, e precisamente aquela que estava vocacionada para o acesso à zona Ribeirinha e mercantil da cidade. No entanto, no contexto das ruas do Porto episcopal seria uma rua relativamente marginal, pelo seu posicionamento periférico, agravado pelo isolamento imposto pelas diferenças de cotas, e apenas seguramente resolvido na ligação ao actual Largo da Pena Ventosa.
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Aljubarrota (cidade, Portugal)
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Amesterdão, (cidade, Países Baixos)
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Arco de S. Sebastião (lugar, Porto, Portugal)
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- No século XVIII, o arco da Porta de S. Sebastião era vizinho da Casa Torre ou Casa da Torre, onde funcionava a Câmara. Foi demolido em 1819.
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Atães (freguesia, Guimarães)
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- Atães é uma localidade portuguesa do Município de Guimarães que foi sede da extinta Freguesia de Atães. Nos limites desta freguesia, deteve outrora a Ordem de Malta algumas possessões. Razão pela qual o brasão autárquico ostenta a cruz daquela antiquíssima Ordem Religiosa e Militar em chefe.
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Aveiro (cidade, Portugal)
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Baía (cidade, Brasil)
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Bainharia, Rua da (Porto, Portugal)
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- A Rua da Bainharia — às vezes erradamente designada Banharia — é um arruamento na freguesia de Sé da cidade do Porto, em Portugal.
A Rua da Bainharia deve o seu nome ao facto de concentrar, na altura, uma grande quantidade de bainheiros. Estes profissionais eram artesãos que se dedicavam ao fabrico de bainhas para armas brancas, no caso, espadas.
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Banhos, Rua dos (via desaparecida, Porto, Portugal)
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Belmonte, Rua de (S. Nicolau, Porto, Portugal)
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- A Rua de Belomonte é um arruamento nas freguesias de Miragaia e São Nicolau da cidade do Porto, em Portugal.
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Biquinha, Rua da (Porto, Portugal)
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- Via desaparecida, paralela à rua das Flores.
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Bonjardim, Rua do (Santo Ildefonso, Porto, Portugal)
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Braga (cidade, Portugal)
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Cais de Santarém (lugar, Lisboa, Portugal)
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Calçada da Relação Velha (Porto, Portugal)
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- Calçada da Relação e, posteriormente, Calçada da Relação Velha, como salienta Cunha e Freitas na sua obra sobre a toponímia portuense. Não se conhece com precisão a data em que essa Calçada da Relação Velha se assumiu como uma artéria urbana, mas tudo leva a crer que terá sido durante o século XVI. Cunha e Freitas refere que a sua denominação resultou do facto de em 1583 se ter estabelecido naquele local o Tribunal da Relação, no antigo palácio do governador das Justiças, conde de Miranda. Quando, em 1796, ficou praticamente concluído o novo edifício do Tribunal da Relação, no Campo da Cordoaria, a Calçada da Relação passou a denominar-se Calçada da Relação Velha, em virtude de o tribunal já não se encontrar ali instalado.
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Calçada da Relação Velha, Rua da (Porto, Portugal)
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Calçada de S. Francisco (lugar, Porto, Portugal)
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Calçada, Rua da (Porto, Portugal)
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Calvário Novo (lugar, Santo Ildefonso, Porto)
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- Eugénio Andrea da Cunha e Freitas (1912-2000) refere no seu livro "Toponímia Portuense" que a antiga Rua do Calvário (Calvário Novo), assim conhecida desde 1679 para se distinguir do Calvário Velho onde se ergueu o já desaparecido convento das Carmelitas Descalças, foi renomeada Rua Dr. Barbosa de Castro em 1920, em tributo ao advogado, Presidente da Câmara e juiz do Tribunal de Comércio do Porto, José Gonçalves Barbosa de Castro (1858-1920).
O autor também informa que neste arruamento existiram várias construções religiosas, como a Capela das Almas de S. José das Taipas (século XVIII), mandada erigir por Pantaleão Pacheco e sua mulher, Isabel Silva, em memória de José Pacheco, filho de ambos, para além de uma ermida e um cruzeiro recolhido nessa Capela em 1869.
- Freitas, Eugénio Andrea da Cunha - Toponímia Portuense. Descrição: Contemporânea Editora, Lda. Matosinhos, 1999. In-4.º de 336 págs.
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