Mosteiro de Santa Clara (Vila do Conde, Portugal)
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- O Convento de Santa Clara de Vila do Conde era feminino, pertencia à Ordem dos Frades Menores, e à Província de Portugal da Observância.
Em 1318, a 7 de Maio, foi instituído por D. Afonso Sanches, filho bastardo de D. Dinis, e D. Teresa Martins Telo, como comunidade de clarissas urbanistas, e por vontade expressa dos fundadores este Convento destinou-se a donas fidalgas pobres.
O edifício, embora estivesse habitado, ficou incompleto por morte dos fundadores. Concluiu-o o filho, D. João Afonso.
A organização interna da comunidade foi pautada pelas normas inscritas na carta de dotação, documento outorgado pelos fundadores, que o dotaram com numerosas vilas e herdades sitas na Póvoa de Varzim, Touguinha, Terroso, Formariz, Laundos, Navais e Mirante, com todos os seus direitos, rendas e serviços e nele instituíram a sua capela, com obrigação de manter quatro capelães que rezassem diariamente quatro missas pelos seus fundadores e por D. Dinis.
O Convento adquiriu grande importância, exercendo uma influência determinante em Vila do Conde e seu termo, já que a abadessa gozava de plenos poderes na administração dos bens.
Ao longo dos séculos XV e XVI, envolveu-se em várias disputas, resultantes dos vastos bens, padroados de igrejas de São Pedro de Atei e São Pedro de Cerva, e jurisdições nomeadamente no seu couto, que detinha, e da cobiça que por isso despertava.
Em 1517, passou de Claustral à Observância com o reformador frei Francisco Lisboa que fora nomeado por bula papal de 1515, a pedido de D. Manuel.
A abadessa D. Joana de Meneses resistiu e foi obrigada a mudar de convento.
No convento de Vila do Conde foram colocadas freiras vindas do Convento de Nossa Senhora da Conceição de Beja, entre elas a nova abadessa, D. Isabel de Castro.
Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo.
Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional.
Em 1893, foi encerrado por falecimento da última religiosa, D. Ana Augusta do Nascimento.
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Mosteiro de Santo António de Viana (Viana do Castelo, Portugal)
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- O Convento de Santo António de Viana do Castelo era masculino, pertencia à Ordem dos Frades Menores (franciscanos), e à Província da Conceição.
Começado em 1612 à custa de António Martins da Costa, ficou pronto e habitado em 1625, sendo o mais sumptuoso que a Reforma Capucha teve em Portugal.
Funcionou como casa capitular da Província da Conceição em 1706. Expropriado em 1834, nele se estabeleceu o hospital militar e na mata, o cemitério público.
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Noeda (lugar, Porto, Campanhã)
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- Na Idade do Ferro terá existido um castro na zona de Noeda - o castro de Noeda - próximo da confluência dos rios Tinto e Torto. A presença romana, por sua vez, fez-se sentir de forma intensa em toda a área circundante ao freguesia, sendo, por isso, quase certo que aqui também venham a surgir testemunhos materiais dessa presença. Em todo o caso, a influência romana é um dado evidente e traduz-se, desde logo, no próprio topónimo "Campanhã", de origem latina.
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Nossa Senhora de Agosto, Rua de (via desaparecida, Porto, Portugal)
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Nova, Rua (Porto, Portugal)
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- Hoje rua do Infante D. Henrique.
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Oliveira, Francisco da Costa. Fl. 1688, mercador
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Ourivesaria, Rua da (Porto, Portugal)
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- A Rua da Ourivesaria, diz-nos o Pe. Novais, no século XVII «começa no Terreiro e vai sair à Praça da Ribeira». Principia junto de S. Francisco, explica um Tombo da Misericórdia, de 1599.
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Paços de Brandão (freguesia, Santa Maria da Feira)
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Paramos (freguesia, Espinho, Portugal)
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Pelames, Viela dos (Porto, Portugal)
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Pena Ventosa (Porto, Portugal)
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- A antiga Rua de Penaventosa – Penha ventosa – é a que hoje se denomina das Aldas
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Peniche (cidade, Portugal)
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Pernambuco (cidade, Brasil)
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Poço das Patas (lugar, Porto, Portugal)
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- Este concorrido local do Porto teve várias denominações ao longo dos tempos. Tinha, na Idade Média, a pitoresca denominação de Campo de MijaVelhas; depois deram-lhe o nome de Poço das Patas, o que até se compreende se tivermos em conta as características alagadiças do terreno onde se formavam enormes poças que aquelas aves frequentavam com assiduidade. Por 1833, era o Campo da Feira do Gado, porque ali se realizava uma conhecido mercado dedicado ao gado bovino. Seis anos após, já só se chamava Campo Grande, e a atual designação ( CAMPO 24 DE AGOSTO ) foi-lhe dada por deliberação camarária a 1 de Agosto de 1860.
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Ponte de S. Domingos (lugar, Porto, Portugal)
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Ponte Nova, Rua da (Porto, Portugal)
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- A Rua da Ponte Nova rasgava-se desde a zona central da Rua da Bainharia (sensivelmente a meio do seu percurso), passando o Rio da Vila (na ponte que lhe dava o nome) e subindo pelo morro fronteiro á Sé, a caminho da Porta do Olival. A Rua da Ponte Nova seria grandemente prejudicada com a abertura da Rua Mouzinho da Silveira, que com os seus 19 metros de largura veio retirar coesão e unidade a esta artéria. Regista Sousa Reis que "Para communicar a rua do Bainharia, com a das Flores edificou se huma ponte de pedra, para atravessar o rio da Villa, d'ahi que vem o nome a esta rua."
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Porta da Ribeira (lugar, Porto, Portugal)
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Porta de Carros (lugar, Porto, Portugal)
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- Inicialmente era apenas um postigo junto à Igreja dos Congregados, esta porta foi aberta em 1551, por Ordem Régia de João I de Portugal desde 1409, a pedido da Câmara para conveniência do serviço das hortas que ficavam próximas e para a entrada dos carros de pedra para reconstrução das casas da Rua Chã que tinham ardido. Esta porta, demolida em 1827, tinha a ladeá-la duas torres.
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Porta de cimo de Vila (lugar, Porto, Portugal)
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- Uma das principais portas de acesso ao novo recinto amuralhado, a porta de Cimo de Vila, localizava-se junto à atual Praça da Batalha e do Largo de Sto. Ildefonso, em estreita relação com o caminho que desde aí se estabelecia em direção a Penafiel. Neste percurso de acesso ao burgo, um pouco afastado e já nos seus arrabaldes, localizava-se então o denominado campo de Mijavelhas, muito utilizado para descanso e abastecimento de água por quem percorria o “caminho de Valongo”.
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Porta do Olival (lugar, Porto)
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